terça-feira, 9 de março de 2010

O perigo assírio



Em meados do século VIII, o Império assírio começou a mostrar interesse em expandir seus domínios para a região da Fenícia e da Palestina. Os pequenos estados costeiros pediram ajuda ao Egito; Senaqueribe cercou Jerusalém, e Ezequias, o rei de Judá, pediu auxilio ao faraó Chabataka.

Corria o ano de 701 a.C, e Jerusalém quase caiu em poder dos assírios. Senaqueribe foi sucedido por Assarhadão, que tentou conquistar o Egito, mas foi derrotado pelo exercito do faraó Taharka. Assarhadão, no entanto, não se rendeu e, em 671 a.C., conseguiu conquistar Mênfis, ao mesmo tempo que obrigou Taharka a fugir para Tebas. Fez um pacto com os príncipes líbios do Delta(adversários dos faraós núbios), que declararam vassalagem aos assírios, e confirmou Nekau I como rei do Egito. Contudo, Taharka reconquistou Mênfis.

Quando Assarhadão morreu, sucedeu-lhe Assurbanipal (669-627a.C).Na sua primeira campanha no Egito, Assurbanipal derrotou Taharka e chegou até Tebas.Tal como os seus antecessores Assurbanipal. Na sua primeira campanha no Egito, derrotou Taharka e chegou até Tebas. Tal como seus antecessores, retirou-se para Nínive, e os príncipes do delta aproveitaram a ocasião para revoltarem-se. Essa revolta foi sufocada pelo rei assírio, que deportou Nekau para Nínive. Pouco tempo depois, Assurbanipal devolveu o cargo a Nekau e nomeou o filho deste, Psamtek, governante de Atribis.

Na Núbia Tanutamon sucedeu Taharka. Foi tão agressivo ou mais, que o seu antecessor; reconquistou Assuã, Tebas e Mênfis. Com a conquista desta cidade, os assírios foram expulsos do Egito e Nekau morreu na guerra. A reação dos assírios não tardou: no ano seguinte, saquearam Tebas e obrigaram Tanutamon a fugir para a Núbia. Aproveitando os problemas da Assíria com a Babilônia, Psamtek I, faraó do Egito, após morte de Nekau, seu pai, expulsou definitivamente os assírios, atacados pela Babilônia, pelos medos e pelos citas. Em 606 a.C com o rei assírio Assur-uballit II,o Império assírio desapareceu ,deixando um vazio que o Império Babilônico preencheu durante alguns séculos.

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